quinta-feira, 20 de junho de 2013

Protestar é uma coisa. Fazer arruaça é outra.

Quem sou eu para entrar no mérito das questões que movimentam nosso País nos últimos dias.

Opa! Espera aí!

Sou um cidadão brasileiro, cumpridor das leis e pagador de impostos.
Então posso expressar minha opinião!

A questão que levantarei aqui é bem simples: EDUCAÇÃO.

Ou se tem, ou não. Sair às ruas pedindo melhorias em saúde, transportes, segurança, educação... Como pedir melhorias em educação se somos tão mal educados?

Protestar é uma coisa. Fazer arruaça e baderna é outra.

Ah, são pessoas de má fé infiltradas no movimento. Pode até ser. Mas é muito triste ver o que vi hoje mais cedo.

Transito todos os pela Avenida Paulino Rocha. De manhã e à tardinha. Vi a correria da prefeitura pra arrumar àquela avenida pro espetáculo de futebol em nossa cidade. Presenciei a mudança dia após dia. E o resultado foi uma via de acesso bem sinalizada, com plantas no canteiro central, asfalto novinho.

Gente, isso é nosso! Serve pros turistas que só vieram ao jogo ou mesmo para passar uns dias na nossa cidade. Mas é NOSSO! É a nossa cidade. E temos que zelar por ela. Seja na Copa ou não.

Passar na Avenida Paulino Rocha hoje foi de partir o coração. Foi difícil ver os jarros quebrados, as plantas espalhadas pelo canteiro, placas quebradas e sujeira em todos os lugares.

Devemos nos orgulhar do espetáculo que demos no estádio. Na execução do Hino, cantado pelos cidadãos cearenses, bem além do que estava no protocolo da Fifa.

Devemos também nos envergonhar pela destruição causada durante a manifestação de ontem. Nos envergonhar da nossa falta de educação.

Epa! E não era por mais educação que a população estava na rua?

Sou completamente a favor de buscarmos nossos direitos. E sei que de outra forma talvez não sejamos vistos ou ouvidos. Mas, acima de tudo, devemos ter respeito pela cidade em que vivemos.

Tá ruim? Tá pra todo mundo.

Não é quebrando e depredando o patrimônio público que teremos vez. Não é agindo como animais que seremos respeitados. O movimento deixa de ser pacífico pra se tornar selvagem.


E ninguém acredita em selvageria.