1. Mão direita para o câmbio traseiro, mão esquerda para câmbio dianteiro;
2. Quanto maior o número no indicador do acionador de câmbio, mais duro de pedalar fica, mais veloz a bicicleta vai;
3. Nos acionadores de câmbio que tem duas alavancas: a maior serve para amolecer o pedalar, a menor endurece o pedalar .
Para quem não sabe mudar as marchas:
1. Aprenda usando só o câmbio traseiro (mão direita);
2. Esqueça o câmbio dianteiro por enquanto (mão esquerda);
3. Só acione o câmbio pedalando!;
4. Não olhe para os números do acionador;
5. Sempre pedalando, brinque com o acionador para sentir a diferença;
6. Descubra o que acontece com as pernas cada vez que é acionado o câmbio;
7. Mude uma marcha por vez e descubra quando fica mais cômodo pedalar.
O segredo é manter a velocidade média de giro da perna (cadência) o mais constante possível, mudando as marchas conforme a necessidade, exatamente como no uso do câmbio do carro. Suas pernas são o motor e há um momento correto para mudar as marchas - entre o girando demais e o forçando muito.
No carro você não fica olhando para a alavanca de câmbio e pensando a cada vez que vai engatar uma marcha, então não faça isto na bicicleta.
Automatize sua reação.
Não importa em que marcha está, nem o número aparece no visor, nem qual você acredita ser a marcha ideal para aquele trecho. O que importa, e interessa de verdade, é quem deve comandar as marchas: são suas pernas. Elas é que vão dizer se a pedalada deve ser mais pesada ou mais leve.
Câmbio traseiro:
1. Aprenda a sentir as mudanças de seu ritmo de pedalada causadas pelas mudanças de inclinação ou vento do trajeto;
2. Tente manter o pedalar entre 60 e 90 voltas por minuto (cadência);
3. Quanto mais constante melhor, portanto, sempre que necessário, use o câmbio;
4. Muda-se a marcha pedalando, de preferência diminuindo a força no pedal no exato momento da troca de marcha;
5. Câmbio traseiro aceita algum desaforo, mas seja sempre bem educado com ele;
6. No começo é chato, depois fica automático.
Câmbio dianteiro:
1. Quando há 3 coroas (cambio dianteiro): a coroa do meio é para qualquer situação, a maior é para descidas ou velocidade, a menor é para subidas fortes;
2. No acionador de câmbio esquerdo o número 1 é a coroa menor, o 2 é a do meio, e o 3 é a maior;
3. Aprenda a usar o câmbio traseiro com a corrente na coroa do meio (número 2);
4. No caso de ter só duas coroas, use a menor;
5. Só quando estiver firme no uso do câmbio traseiro é que se deve começar a usar o dianteiro;
6. Se tiver que fazer uma subida forte, e ainda não tem muita prática com o câmbio dianteiro, mude a marcha para a coroa menor antes da subida.
Muito importante!
Câmbio dianteiro não engata sob pressão! Não importa se a bicicleta é barata ou uma profissional. Câmbio dianteiro não aguenta desaforo! É necessário suavizar a pedalada no momento da troca de marchas.
Usando todas as marchas: (para quem já tem facilidade com as marchas)
1. Exemplo: a bicicleta tem 21 marchas, mas não tem 21 velocidades diferentes porque algumas marchas repetem a mesma relação de desmultiplicação (ou relação de velocidade);
2. Mantenha a concentração nos músculos da perna;
3. Não troque a marcha baseado no que está vendo;
4. Pode haver um "buraco" na relação: numa marcha está muito duro e na marcha seguinte está muito mole. Você terá que optar ou por diminuir a velocidade ou por fazer mais força;
5. Se passar da coroa do meio para a menor, endureça duas marcha no câmbio traseiro para manter uma continuidade na relação;
6. Se passar da coroa do meio para a maior, amoleça duas marcha no câmbio traseiro para manter uma continuidade na relação.
Importante!
- Evite cruzar a corrente;
- Não engate coroa maior na frente com relação maior atrás, ou coroa menor na frente com relação menor atrás.
- Nunca troque de marcha quando estiver pedalando em pé ou sem o apoio do selim.
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