sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Como usar o câmbio da sua bike

Acionadores manuais de câmbio: 

1. Mão direita para o câmbio traseiro, mão esquerda para câmbio dianteiro;
2. Quanto maior o número no indicador do acionador de câmbio, mais duro de pedalar fica, mais veloz a bicicleta vai;
3. Nos acionadores de câmbio que tem duas alavancas: a maior serve para amolecer o pedalar, a menor endurece o pedalar .

Para quem não sabe mudar as marchas: 

1. Aprenda usando só o câmbio traseiro (mão direita);
2. Esqueça o câmbio dianteiro por enquanto (mão esquerda);
3. Só acione o câmbio pedalando!;
4. Não olhe para os números do acionador;
5. Sempre pedalando, brinque com o acionador para sentir a diferença;
6. Descubra o que acontece com as pernas cada vez que é acionado o câmbio;
7. Mude uma marcha por vez e descubra quando fica mais cômodo pedalar.

O segredo é manter a velocidade média de giro da perna (cadência) o mais constante possível, mudando as marchas conforme a necessidade, exatamente como no uso do câmbio do carro. Suas pernas são o motor e há um momento correto para mudar as marchas - entre o girando demais e o forçando muito.

No carro você não fica olhando para a alavanca de câmbio e pensando a cada vez que vai engatar uma marcha, então não faça isto na bicicleta.

Automatize sua reação. 

Não importa em que marcha está, nem o número aparece no visor, nem qual você acredita ser a marcha ideal para aquele trecho. O que importa, e interessa de verdade, é quem deve comandar as marchas: são suas pernas. Elas é que vão dizer se a pedalada deve ser mais pesada ou mais leve.

Câmbio traseiro: 

1. Aprenda a sentir as mudanças de seu ritmo de pedalada causadas pelas mudanças de inclinação ou vento do trajeto;
2. Tente manter o pedalar entre 60 e 90 voltas por minuto (cadência);
3. Quanto mais constante melhor, portanto, sempre que necessário, use o câmbio;
4. Muda-se a marcha pedalando, de preferência diminuindo a força no pedal no exato momento da troca de marcha;
5. Câmbio traseiro aceita algum desaforo, mas seja sempre bem educado com ele;
6. No começo é chato, depois fica automático.

Câmbio dianteiro:

1. Quando há 3 coroas (cambio dianteiro): a coroa do meio é para qualquer situação, a maior é para descidas ou velocidade, a menor é para subidas fortes;
2. No acionador de câmbio esquerdo o número 1 é a coroa menor, o 2 é a do meio, e o 3 é a maior;
3. Aprenda a usar o câmbio traseiro com a corrente na coroa do meio (número 2);
4. No caso de ter só duas coroas, use a menor;
5. Só quando estiver firme no uso do câmbio traseiro é que se deve começar a usar o dianteiro;
6. Se tiver que fazer uma subida forte, e ainda não tem muita prática com o câmbio dianteiro, mude a marcha para a coroa menor antes da subida.

Muito importante!

Câmbio dianteiro não engata sob pressão! Não importa se a bicicleta é barata ou uma profissional. Câmbio dianteiro não aguenta desaforo! É necessário suavizar a pedalada no momento da troca de marchas.

Usando todas as marchas: (para quem já tem facilidade com as marchas)

1. Exemplo: a bicicleta tem 21 marchas, mas não tem 21 velocidades diferentes porque algumas marchas repetem a mesma relação de desmultiplicação (ou relação de velocidade);
2. Mantenha a concentração nos músculos da perna;
3. Não troque a marcha baseado no que está vendo;
4. Pode haver um "buraco" na relação: numa marcha está muito duro e na marcha seguinte está muito mole. Você terá que optar ou por diminuir a velocidade ou por fazer mais força;
5. Se passar da coroa do meio para a menor, endureça duas marcha no câmbio traseiro para manter uma continuidade na relação;
6. Se passar da coroa do meio para a maior, amoleça duas marcha no câmbio traseiro para manter uma continuidade na relação.

Importante!

- Evite cruzar a corrente;
- Não engate coroa maior na frente com relação maior atrás, ou coroa menor na frente com relação menor atrás.
- Nunca troque de marcha quando estiver pedalando em pé ou sem o apoio do selim.


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Do ÓTIMO blog: macedobike.blogspot.com.br

domingo, 15 de setembro de 2013

Remédio para pressão alta

Mas é claro que a idade também chegaria pra mim. E vocês podem ter certeza que ela chegará para todos. Agradeça a Deus pela idade e pela sabedoria que vem junto com ela (nem sempre pra todo mundo, hahahaha).

Aí o peso aumenta, a barriga cresce, os cabelos perdem a cor (isso não me incomoda nada), a altura chega a quase diminuir (o.0). Chegamos na idade do "ComDor". E são muitas dores, viu.
Para alguns, vem uma tal de pressão alta. Eita pressão alta! A cardiologista tenta não assustar. Diz que a tolerância diminuiu e que é "melhor tratar agora". Põe o dedo na ferida e fala da idade e que estou gordinho.

Então tá. Lá vamos nós com uma tal de "losartana potássica" diariamente. Meio comprimido após o café da manhã. Não custa muito se cuidar, não é? Isso já faz uns 7 a 8 meses.

Mas no fim de semana... meu remédio pra pressão é outro:



Hoje não foi muito puxado mas foi uma grande aventura. Minha Supra 10 deu conta, como sempre. "Curvas de madeira" - duas voltas valendo e outra de guia (valeu Maisa e Adriano, se garantiram). Trilha "verde escura" também foi legal. Conheci a "Toca da Raposa", com suas subidas e descidas, como numa pista de BMX, só que no nível difícil, hehehe. Tudo foi muito bom. Valeu a participação e as muitas dicas do nosso grande amigo Oscar Acyole. Como sempre muito prestativo e disposto a ajudar.

Até a próxima e #BoraPedalar.

sábado, 7 de setembro de 2013

Aventuras de bike - Serra da Taquara

Já é sabido que os limites do corpo humano são inestimáveis. Pessoas buscam superar seus limites todos os dias. Uns de forma extrema e outros num ritmo mais cadenciado. E junto com a aventura vem a superação.

Não tenho grandes pretensões com o ciclismo, e quero deixar isso bem claro (quem sabe, hehehe). Vejo minhas pedaladas como uma forma de melhorar minha qualidade de vida. E "de quebra" vêm os novos caminhos,  novas paisagens, novos ares e as novas amizades.

O pedal no Terra na Veia é algo fora de série, sem explicações. E com certeza vai continuar fazendo parte das pedaladas semanais. Mas meu camarada Italo Cordeiro já tinha falado sobre fazer trilhas diferentes, experimentar algo novo. Competições ainda estão longe de fazer parte do meu calendário, viu Italo? Mas novas aventuras serão bem-vindas.

Hoje foi um dia especial. E uma aventura e tanto. O desafio de fazer um percurso desconhecido para nós, apesar de estarmos na companhia do Pedro Magalhães, já familiarizado com a serra, foi algo espetacular.
 Então veio a Serra da Taquara. Trilha de dificuldade média mas com trechos muito difíceis, até pra quem tem mais experiência. Me livrei das quedas (Iuri e Pedro, não tiveram a mesma sorte), do pneu furado, e espero não passar por isso tão cedo. Sabendo, claro, que cair faz parte da atividade de pedalar. Bom lembrar disso e respeitar o caminho.

Pista, estradão, single track, descidas tipo DownHill, subidas tipo nem sei o quê, mais estradões com descidas e subidas, a água acaba e... vem a escuridão. O cair da noite foi uma aventura a parte.
Hahahahahaha, da próxima vez é bom a gente sair mais cedo, Duda e Oscar, e com certeza levar kits de iluminação. Uma lanterna sem suporte, leds dos smartphones para socorrer e no final deu tudo certo. Chegamos a salvo na casa do Pedro, nosso ponto de partida e chegada (valeu Pedro).
Só tenho a dizer que a aventura foi inesquecível.


Que venha a próxima aventura e que seja tão inesquecível quanto a de hoje. Um abraço ao meu irmão Duda, Meu grande amigo Oscar Acyole Jr e aos novos camaradas Pedro Magalhães e Iuri Torres.

Até a próxima!

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Protestar é uma coisa. Fazer arruaça é outra.

Quem sou eu para entrar no mérito das questões que movimentam nosso País nos últimos dias.

Opa! Espera aí!

Sou um cidadão brasileiro, cumpridor das leis e pagador de impostos.
Então posso expressar minha opinião!

A questão que levantarei aqui é bem simples: EDUCAÇÃO.

Ou se tem, ou não. Sair às ruas pedindo melhorias em saúde, transportes, segurança, educação... Como pedir melhorias em educação se somos tão mal educados?

Protestar é uma coisa. Fazer arruaça e baderna é outra.

Ah, são pessoas de má fé infiltradas no movimento. Pode até ser. Mas é muito triste ver o que vi hoje mais cedo.

Transito todos os pela Avenida Paulino Rocha. De manhã e à tardinha. Vi a correria da prefeitura pra arrumar àquela avenida pro espetáculo de futebol em nossa cidade. Presenciei a mudança dia após dia. E o resultado foi uma via de acesso bem sinalizada, com plantas no canteiro central, asfalto novinho.

Gente, isso é nosso! Serve pros turistas que só vieram ao jogo ou mesmo para passar uns dias na nossa cidade. Mas é NOSSO! É a nossa cidade. E temos que zelar por ela. Seja na Copa ou não.

Passar na Avenida Paulino Rocha hoje foi de partir o coração. Foi difícil ver os jarros quebrados, as plantas espalhadas pelo canteiro, placas quebradas e sujeira em todos os lugares.

Devemos nos orgulhar do espetáculo que demos no estádio. Na execução do Hino, cantado pelos cidadãos cearenses, bem além do que estava no protocolo da Fifa.

Devemos também nos envergonhar pela destruição causada durante a manifestação de ontem. Nos envergonhar da nossa falta de educação.

Epa! E não era por mais educação que a população estava na rua?

Sou completamente a favor de buscarmos nossos direitos. E sei que de outra forma talvez não sejamos vistos ou ouvidos. Mas, acima de tudo, devemos ter respeito pela cidade em que vivemos.

Tá ruim? Tá pra todo mundo.

Não é quebrando e depredando o patrimônio público que teremos vez. Não é agindo como animais que seremos respeitados. O movimento deixa de ser pacífico pra se tornar selvagem.


E ninguém acredita em selvageria.

terça-feira, 5 de março de 2013

Morre o poeta Francisco Carvalho


A minha irmã, Mailma de Sousa, que dedicou grande parte de sua vida às obras do Poeta Francisco Carvalho

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Aos 86 anos, Morre o poeta Francisco Carvalho

Francisco Carvalho, imortal da Academia Cearense de Letras, era de Russas, e ganhador de vários prêmios.


Francisco Carvalho morreu aos 86 anos. FOTO: IGOR DE MELO/ O POVO


















Morreu, nesta madrugada de terça-feira, 5, o poeta cearense Francisco Carvalho, 86 anos, imortal da Academia Cearense de Letras. Ele foi vítima de falência múltipla de órgãos. O velório ocorre no Cemitério Jardim Metropolitana, na cidade do Eusébio (Região Metropolitana e Fortaleza), onde o corpo será sepultado à tarde.

>> Fotogaleria: A vida do poeta Francisco Carvalho em imagens

Francisco Carvalho, que era de Russas (CE), foi professor da Universidade Federal do Ceará (UFC) e ganhador de vários prêmios, entre os quais o “Nestlé” de Literatura. Poemas de sua autoria chegaram a ser escolhidos para leitura do vestibular da UFC. Também teve as poesias “O bicho homem”, “Esse touro vale ouro”, “Cestabásica” e “Reino/Minueto da Porta” musicados pelo cantor Raimundo Fagner.

Homenagem

O Grupo de Comunicação O POVO fez uma homenagem aos 85 anos do poeta Francisco Carvalho em junho de 2012. Além de um Vida & Arte Especial, que remontou a vida e a obra do escritor, o portal O POVO Online apresentou quatro leituras dramáticas de textos de sua autoria.

Confira as matérias e artigos em homenagem ao poeta:

>> Entre os livros e a timidez - Uma visita ao poeta, uma quase entrevista e um testemunho sobre a passagem do tempo

>> Meu caro poeta - Professora Vládia Mourão recontou sua relação com a obra do poeta que deu "concretude a seus anseios e intuições"

>> Sólida como pedra e vento - Escritor Carlos Vazconcelos fez uma homenagem em prosa ao poeta que, ao anunciar a falta de sentido da poesia, luta pela utopia da palavra

>> Poesia "fora do lugar" - Em 1997, em outra entrevista para o jornal O POVO, o poeta mais uma vez foi solícito, mas evitou a conversa frente a frente

Ouça poesia de Francisco Carvalho musicada por Raimundo Fagner:


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Da Redação O POVO Online com informações do Blog do Eliomar