sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Alô alô, marciano. Pra variar estamos em guerra...

Não poderia deixar de expressar meus pensamentos a respeito do que acontece nas ruas do Rio. As autoridades continuam colocando "panos quentes" e o pau continua "troando" no Rio de Janeiro. Há muito tempo que sabemos da guerra civil que acontece nas favelas cariocas mas chegamos ao ponto crítico. É tão evidente que a imprensa precisou se vestir como em guerras no Afeganistão e Iraque. Com trajes azuis, gritantes, para que não sejam confundidos com policias ou traficantes.

Sinceramente não sei se nossas leis são capazes de dar suporte às prisões e julgamentos de tantos marginais. Nem mesmo nossas cadeias de luxo suportam tantos crimes. E pra onde mandar os criminosos senão para a prisão? Será que não está na hora de algum parlamentar colocar as manguinhas de fora e sugerir algo mais forte e que realemnte amedronte os que acham fácil entrar na vida do crime? Não falo aqui de pena de morte como um candidato a deputado sugeriu em campanhas veiculas nos sinais da nossa capital Fortaleza. Mas sim de penas realmente mais duras. Quiçá prisão perpétua. Porque se não for assim não vejo solução.

Nós cidadãos, eleitores assíduos, pagadores de impostos cada vez mais exorbitantes, continuamos presos e reféns de nossas grades e trancas. Os bandidos continuam tocando fogo em carros e ônibus. Amedrontando pessoas que dão seu sangue trabalhando para ter uma vida mais digna e descente. As imagens do globocop viajam rapidamente pelas antenas de tv e nos deixam sem ação diante do mundo. E no jornal nacional passa reportagem mostrando como são os veículos emprestados pela marinha. Quantos homens transportam, seu poderio de fogo. É brincadeira! Como estaremos na Copa do Mundo de 2014? E na tão sonhada olimpíada? Ê, ê! Seremos motivo de chacotas e piadas.

Contrariando os defensores do "direitos humanos", meu pai mandaria bala naqueles marginais em fuga de uma favela à outra. De certa forma concordo com ele. Nossas leis são tão brandas que encorajam os bandidos a continuarem foras da lei. Arrebanhando cada vez mais crianças e adolescentes para a vida mole do tráfico.

"Naldinho, o anjinho", personagem criado por Felipe Xavier do programa Chuchu Beleza veiculado diariamente na rádio Jovem Pan, em uma de suas falácias reclamou com o pai que não queria mais carrinhos de controle e brinquedos eletrônicos
- Pai, eu quero um lançador de mísseis.
Puts, pra quê você quer um lançador de mísseis, Naldinho.
- Ouvi dizer que os traficantes tão derrubando helicópteros da polícia com eles. Quero fazer parte do time que está ganhando, hehe.
O Felipe Xavier é bem criativo mas como diria o Dr. Pimpolho, vai se fud**, mano. As pessoas vão ao cinema pra ver o Coronel Nascimento achando muito legal mas não veem que o que passa na "telona" é a vida real. Faz muito tempo que a arte imita a vida. E consequentemente a vida acaba imitando a arte.

E nós? Continuamos reféns do medo e fãs dos filmes do gênero.

Vai se fud**

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